O termo kitsch foi criado pelos pintores para classificar as obras de arte como inferiores, exageradamente sentimentalistas, sensacionalistas e melodramáticas.
A origem do termo kitsch surgiu na Alemanha, em torno de 1860 e 1870 e através da sua etimologia, a expressão pode ser traduzida como barato ou vulgar.
No Brasil, alguns arquitetos classificam o kitsch como ‘’brega’’, mas afinal a arte é questão de gosto?
A decoração kitsch traz a liberdade, nela não existem regras ou normas, o exagero de cores e objetos é o que faz dela ser única. Neste estilo de design, os artefatos interagem e traduzem os sentimentos das pessoas, já que o ambiente é repleto de recordações, peças que trazem memórias afetivas e cores intensas.
A mistura de arte pop, com molduras de plástico, cores infinitas e a liberdade para criar é o que transforma a decoração no estilo kitsch, e este modo de arte está presente não somente em casas, mas sim no cinema, os filmes do diretor espanhol Pedro Almodóvar têm como sua principal característica as cores intensas, figurinos exagerados e provocativos, em suas obras audiovisuais o kitsch é como uma atitude e não algo pejorativo.
Portanto, para quem procura a intensidade nos mínimos detalhes o kitsch pode ser perfeito, mas para quem prefere algo mais ‘’clean’’, com cores sóbrias, é recomendável que passe longe do kitsch e procure pelo minimalismo, a arquitetura tem estilo para todos os gostos.